You don't fall far from the tree (now).

 O que a gente quer é querer.

Se eu não estivesse numa relação, eu ia querer estar.
Se eu estivesse só de rolê, eu ia querer algo sério.
A gente quer é querer as coisas diferentes do que elas ocorrem.


Parece que não,

Quer que não,

Mas mexe.

Mexe porque é coisa minha.
É pessoal.
É projeção.

Quando eu ouvia essa música, eu já nem estava mais na árvore.
Eu já tinha caído dela há um tempo e estava tentando me segurar nos galhos.
Finos. Iam quebrar a qualquer momento. Estavam explícitos que iam quebrar.
E eles quebraram.
Na realidade, eles já tinham quebrado.
Eu seguia rolando rolando rolando rolando em frente, na espera de que eu iria encontrar qualquer galho pela frente.
Eu não olhava pra árvore na minha frente, pronta pra ramificar.
Não olhava pros brotos saindo timidamente da terra. Alguns até morrendo por falta de atenção.
Eu só olhava pra árvore quebradiça. A árvore fadada ao fracasso, já morta, ressecada. Sem elixir. Sem vida. Sem nada.

De vez em nunca, um sopro de adubo, quimicamente fortificado para dar esperanças.
O real ali, aguardando.
O sonho comendo solto.
E ela rodando, rodando, rodando e rodando.

E morrendo de medo de parar de rodar.

Inteira, quem era ela?
Se a vida inteira sempre foi ameba meleca de expressão dita Dito na imitação mais fina do nada disforme.

Quem ela achava que era pra ser alguém?

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